Sem pretensão para M.C.
sono de moça
O tempo passou
o sonho
voz distante da infância
vive, revive, flutua
na tez suave de teu sono de moça.
Nem todas guirlandas de nuvens arrancadas aos céus,
nem ao menos todos os tons roubados do arco-íris
a ilustrar o silêncio dessa beleza.
Quem vela a clausura desse teu silêncio?
para onde correm as coisas de menina, moça,mulher
marejando em sussurros em tua cabeça pousada?
Entre morte e vida cai o instante, a sombra
alguma pura luz cortando o coração
partido
na comoção do que se vê e sempre se perde.
Apenas a certeza
de ver ou sentir
na sombra de teu suave talhe
a carícia de um anjo a te embalar.
Bonito!
ResponderExcluirObrigada,
M.C. (rs)