domingo, 14 de outubro de 2012

Corpos coabitados, almas exiladas, será esse nosso destino no mundo?Olho ao redor e vejo todas essas sombras que chamo de humanidade, mal sabendo se são projeção do que sinto ou se não passo de um sentimento delas.Em todo caso, na barafunda infernal do mundo, o sol parece se mover no dia, a terra parece despida de qualquer movimento sob meus pés mas, no entanto, quem se move em torno do sol é o pl
aneta, tão insignificante para esse sol como qualquer um de nós.Assim somo nessa vida, imaginando os sonhos e desejos desfeitos como projeção de uma vontade mal edificada, quando, na verdade, o puro acaso determina nossa fugacidade, frágil presença que somos num universo mais vasto do que alcança nossa vã razão, sempre prisioneiros de sentimentos que nunca poderemos explicar.A verdadeira caixa preta indecifrável desse universo é sempre o coração humano.A sombra sempre cai, o silêncio sempre subtrai o ruído do que se anima no fundo do mistério que cada um constrói para si mesmo

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