domingo, 21 de abril de 2013

Diário de Bordo 21 de abril

Sou levado a crer que um excesso de loucura não pode, necessariamente, no dia a dia ou na noite a noite, acrescentar algo de criativo em relação à própria loucura de tudo.Vagueio pela madrugada, seja ela fria ou quente , estendo os olhos além dos limites que ocultam minha alma, vejo tudo estendido em comportamentos que, se não são padrões, são alternativas que se transformam em padrões.Em todo caso, o retorno desses périplos de noctívago pouco me informa, quando muito deforma, a projeção de vontades que construíam expectativas.Retornar sóbrio ou vivo já é lucro, já que o tempo firmado entre o sair a troco de nada e a causalidade de algo fixa-se em segundos, a decepção pode se estender por horas.De resto, uma noite nada mais é que uma noite, a face oculta que se revela por trás do sonho constante de loucura.

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