Posso olhar as árvores, mas nunca as terei.
Tenho-as em meus olhos, sempre as sonhei.
Falo delas como de belas mulheres floreando no
mundo
Louvá-las
todas me resta, no mistério delas me infundo.
Vejo suas copas floridas, os galhos arqueados
em flor
Mas são árvores, comigo não falam nunca - ah,
que dor!
Falassem comigo e não seriam árvores, outra
coisa sim
basta-me o olhá-las, a mim um segredo de
marfim.
E as belas mulheres que olho e venero, não
insisto
basta-me vê-las , observá-las, fingir que
existo.
Porque nesta vida nada se tem, seja árvore,
seja mulher
senão sua beleza ,seja da forma ou jeito que vier.
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